Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

terça-feira, 31 de julho de 2007

Mais um tipo de género

A categorização é um instrumento importante para a socialização. Agrupar e catalogar é essencial numa primeira fase de contacto com pessoas ou coisas. O facto de a etiqueta aplicada poder inviabilizar uma segunda fase de contacto representa, só por si, uma vantajosa poupança de tempo e aborrecimentos.

A boa arte de categorizar pressupõe o recurso, ainda que momentâneo, a um espírito arbitrário, com alguma dose de preconceitos saudáveis e desprovido de qualquer sensibilidade ou compreensão pelo drama humano. É um regresso à infância.

A mais divertida é a categorização complexa. Pessoas ou coisas que proporcionam uma arrumação em diferentes grupos através do recurso ao hífen, ou seja, coisas ou pessoas que se situam na intersecção de vários conjuntos. Surpreendente é depararmo-nos com casos que apresentam características de grupos dificilmente intersectáveis.

Chamada a pronunciar-me sobre uma certa escrita (ou escriba?), e após alguma hesitação, classifiquei-a de pedante-ordinária. A escrita apenas pedante expurga o discurso de qualquer densidade intelectual e deixa-lhe o marcado tom pretensioso. A escrita sobretudo ordinária retira graça e linearidade à mensagem obscena retendo-lhe toda a vulgaridade. A mistura das duas tem zero em conteúdo e vinte em agressividade. A exposição aos textos, mesmo que motivada por elevados propósitos científicos, pode causar indisposição.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Parecem quatro

Mas são três, três longos anos que passaram a correr, Charlotte. É do template, não é? Estas bolas esbatidas dão-nos um ar mais velho. Temos que pensar num lifting (a Meg não quer nem ouvir falar).

terça-feira, 24 de julho de 2007

À Prova de Morte

É o famoso género "comédia de terror com bons diálogos", acrescido da estética de toda uma categoria cinematográfica. As características divagações de filosofia pop dos gangsters de Cães Danados e de Pulp Fiction (não vi os Kill Bill, lamento mas pouco) encontram-se aqui traduzidas para femininês. Por exemplo, aprendemos que, em contexto de engate, “doing the thing” consiste em fazer tudo menos isso e um homem apelativo é “kinda cute, kinda hot, kinda sexy, histerically funny but not funny looking”.

O filme agarra e entusiasma. Proporcionou muitas gargalhadas e até aplausos ao longo da exibição. Confirmei que não consigo assistir a espancamentos com um sorriso nos lábios, por mais grotesca e exagerada que seja a violência encenada. Aliás, passei os últimos 5 minutos do filme de ouvidos tapados (o som sempre me impressionou mais do que as imagens), sem respirar, e saí da sala como se eu própria tivesse acabado de levar uma tareia. Está visto que não sou à prova de morte.

O que aprendemos a fazer este fim-de-semana

Beringelas com molho de miso.

No Domingo, fiz as compras tão devagar que tive tempo para ler rótulos de produtos que não conhecia. Na secção internacional, dei conta da exposição para venda de “pasta de miso”. Soou-me familiar e lembrei-me de trazer umas beringelas e umas sementes de sésamo para fazer a experiência. Felizmente, podemos contar a internet, em especial com a blogosfera (aqui), para nos dar uma ajuda. Correu muito bem.

Agora tenho que dar saída àquela quantidade de pasta e é sabido que a beringela em excesso provoca gases. Talvez uma sopinha de miso.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

HAPPY BIRTHDAY TO US !

Hoje estamos de parabéns porque fazemos três anos de vida.

Não dá para acreditar mas é verdade. Confesso que já pensei, mais que uma vez, em deixar de escrever. E há relativamente pouco tempo, cheguei até a questionar a Sam sobre a hipótese filosófica de acabar com o blogue.

A reacção dela foi engraçada: primeiro, fingiu que não tinha ligado nenhuma à questão mas depois de eu ter esquecido o assunto, comentou com a Huma, com um ar indignado, que eu tinha tido a ousadia de colocar a eventualidade de fecharmos a porta da loja.

Bom, o que é facto é que continuamos cá e ainda bem. Sinceramente, não sei até quando mas isso agora não interessa nada.

Na sequência da nossa pequena conversa sobre a efeméride, chegámos ambas à conclusão que é patente uma característica que nos agrada muito no Serendipity: é que as intervenções dos nossos leitores e leitoras são sempre educadas, construtivas e simpáticas.

Sabemos que não somos muito interactivas com quem nos lê mas aproveitamos agora a oportunidade para agradecer a gentileza com que nos têm tratado ao longo deste tempo todo.

PARTY TIME
physically fit, physically fit, physically, physically, physically fit

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Luto 6

Quando te livrares do peso
Desse amor que não entendes
Vais sentir uma outra força
Como que uma falta imensa

[De "Chuva Dissolvente", Xutos & Pontapés]

terça-feira, 17 de julho de 2007

Luto 5 - As fases - A reorganização emocional

"Continuando a nossa caminhada do luto, a dado momento sentimos que afinal a queda tinha um limite. O plano inclinado atinge o seu termo e tomamos consciência de que esgotamos toda a angústia e raiva que vínhamos vivendo.

A perda é aceite emocionalmente. É chegada a hora de empreender o trilho que nos leva à reabilitação plena com a vida.

A dor vai-se extinguindo aos poucos. Passamos a identificar-nos de modo saudável com a pessoa perdida, ou seja, a sua memória deixou de ser obsessiva e deixou de nos provocar desespero.

Ficamos em paz connosco próprios e com o nosso passado e, em consequência, começamos a estabelecer novos vínculos.

Uma vez terminada esta fase regressamos à vida psicológica normal."

Este texto foi retirado daqui.

Luto 4 - As fases - Desorganização emocional

"Quando, ao fim de algum tempo, a fatalidade da perda é aceite emocionalmente, ou seja, quando sentimos que, apesar de todas as esperanças, o ente querido efectivamente nunca mais regressará, entramos na segunda fase do luto.Quando, ao fim de algum tempo, a fatalidade da perda é aceite emocionalmente, ou seja, quando sentimos que, apesar de todas as esperanças, o ente querido efectivamente nunca mais regressará, entramos na segunda fase do luto.

Iniciamos um período de grande sofrimento, o tal que temíamos, na fase anterior, vir a abater-se sobre nós. Embora seja um sofrimento saudável, nem por isso deixa de ser menos doloroso.

O mundo parece-nos agora completamente vazio e sem interesse. Sentimo-nos amputados, pois falta algo de nós. Vivemos, por isso, em constante agitação e desorientação, sem saber para onde ir e o que fazer.

Emocionalmente sentimos ansiedade, medo, tristeza, agressividade e culpa.

É durante esta fase que ocorrem com frequência episódios depressivos, como o desalento, a tristeza, a irritabilidade, a introversão, o isolamento e as alterações de apetite, de sono e da libido.

Escorregando por um plano inclinado cujo fim não logramos vislumbrar, assusta-nos a ideia de que estes comportamentos negativos e o sofrimento nos acompanharão até ao fim dos nossos dias. E como a intensidade é tão forte desesperamos imaginando-nos a enlouquecer".

Este texto foi retirado daqui.

Luto 3 - As fases - O torpor

"Após a notícia da perda, entramos na primeira fase do luto. É um período em que ocorrem dois tipos de comportamentos que poderão misturar-se ou serem vivos sequencialmente no tempo. São o choque e a negação emocional da perda.

Choque emocional

Decorre de algumas horas a cerca de uma semana e é caracterizado por uma comoção forte com explosões de intensa aflição e raiva. Experimentamos uma excitação muito elevada com o consequente aumento da tensão arterial e do ritmo cardíaco.

Negação emocional da perda

Embora tenhamos consciência racional da morte do ente querido, pois velámos o seu corpo, acompanhámos o seu funeral e visitemos a sua campa, continuamos a senti-lo bem vivo dentro de nós.

Sentimo-lo bem presente no nosso quotidiano, por isso mantemos um comportamento inalterado. Falamos para ele, limpamos os seu haveres e justificamos a sua ausência numa viagem para tratar de assuntos pessoais ou profissionais. Por isso esperamos um seu telefonema e aguardamos o seu regresso.

Estes comportamentos constituem um mecanismo de defesa do organismo que permitem a obtenção do tempo indispensável para nos prepararmos psicologicamente para:

- aceitar que não poderemos continuar a partilhar parte da nossa intimidade com a pessoa amada;

- admitir que perdemos a segurança física e emocional que ela nos proporcionava;

- deixar-nos abater e tolerar o elevado sofrimento iminente".

Este texto foi retirado daqui.

Luto 2 - As causas

"A morte de um ente querido constitui um motivo primordial para a ocorrência de luto. No entanto, essa não é a única fonte, já que, outros factos da vida o poderão provocar. Todavia, é importante realçar que, quaisquer que sejam as causas que originem este processo, existe sempre um denominador comum a todas elas: a elevada importância afectiva que atribuímos à perda. Podemos, pois, sistematizar as causas de luto em cinco grandes grupos:

1. A perda de uma pessoa amada, em consequência da morte; da separação física, como a causada pela emigração ou pelo encarceramento; da separação conjugal, como a causada pelo divórcio; de uma conduta julgada não ética ou imoral, como quando os pais renegam os filhos, ou vice-versa, por serem toxicodependentes, alcoólicos ou criminosos, por se prostituírem, etc.;

2. A perda de alguém sobre o quem se tinha desenvolvido uma grande fantasia de afecto, como um feto abortado ou o nascimento de uma criança com malformação física ou deficiência mental;

3. A perda resultante de dano efectuado ao amor-próprio, como a amputação de um membro, a ablação de um seio e a paraplegia como consequência de um acidente rodoviário;

4. A perda de posição social, como a imagem pública, por desqualificação moral ou financeira; o estatuto profissional, através de desemprego ou despromoção; a importância de destaque, pela não eleição ou demissão de um lugar de notoriedade numa associação colectiva, como um clube ou um partido político; uma carreira profissional, por não atingir o curso universitário ambicionado;

5. A perda de objectos e animais com elevado valor afectivo, como uma jóia de família ou alguma coisa adquirida num momento especial da vida; os animais domésticos, de recreio e de trabalho.

Não julguemos, no entanto, que o luto se vive apenas em consequência de fenómenos muito importantes. A privação temporária ou definitiva de coisas tão banais quanto a leitura de jornais ou de livros, a condução automóvel e a visualização televisiva, as quais constituem hábitos de conforto, provoca em nós reacções profundas, típicas de um processo de luto".

Este texto foi retirado daqui.

Luto

Há dias, revi este filme e fartei-me de chorar. Não foi grave. Estava a precisar.

Quando me recompus, apercebi-me de que para cumprir determinados objectivos, tinha colocado pragmaticamente a minha dor numa gaveta e ficado à espera do dia em que fosse possível abri-la, sem correr o risco de me enredar no gosto amargo da ausência.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Vida de mãe - episódio 45

O meu filho faz hoje cinco anos. É saudável e parece-me feliz.

Apetece-me agradecer ao meu ex-marido, por ser um pai fantástico, presente e atencioso e à minha família pelas constantes demonstrações de afecto com que o têm mimado desde o seu primeiro instante de vida.

Sinto-me verdadeiramente abençoada (por mais estranho que possa parecer, foi esta a palavra que me surgiu no espírito).

segunda-feira, 9 de julho de 2007

I´m back

Não foi preciso fazer as contas para chegar à conclusão que não escrevo há mais de um mês. Contudo, existe uma razão forte para tão escandaloso stand-by.

É que estive durante este tempo todo, numa caverna, desligada do mundo real, a ver se conseguia acabar o meu primeiro ano de Psicologia, sem deixar nenhuma cadeira para trás e sem, ao mesmo tempo, ser demitida do meu emprego e do meu papel de mãe.

Só agora, com o objectivo cumprido, é que me atrevo a regressar ao mundo dos vivos. Toda contente, claro.

domingo, 8 de julho de 2007

Desníveis estéticos

"Vemos sempre beldades acompanhadas de camafeus. E nunca se vê um homem célebre acompanhado de uma megera. Assisto sempre aos Óscares e só uma vez dei com um actor ao lado de uma mulher feia (Robin Williams, salvo erro).", diz o Pedro no «Público» de ontem.

É falso. Pierce Brosnan há bastantes anos que se faz acompanhar da Fáfá de Belém. A rapariga não é feia-feia mas há aqui um fosso inegável. Aliás, com o homem-troféu que arrebatou tudo indica que Kelly Shaye Smith tem a haver dois ou três prémios Nobel; sugiro qualquer coisa no âmbito das disciplinas de física ou química. Isto para não trazer à baila o eterno mistério John Lennon-Yoko Ono.

Refeições

A minha alimentação é, regra geral, irrepreensível. Este questionário é que me apanhou numa má altura:

6ª feira almoço – três fatias de Pizza Hut (pepperoni, cogumelos e tomate), entregues e ingeridas no gabinete.
6ª feira jantar - pão com manteiga de amendoim até encher.
Sábado almoço - crepe de carne assada com queijo e sumo de papaia.
Sábado jantar - tagliatelle com molho de tomate e queijo de cabra (prato típico da Meg), crepe de chocolate para a sobremesa.
Domingo almoço - tosta de galinha e sumo de morango.

Tenho que rever a presença do pão na minha dieta. Talvez passar a comer manteiga de amendoim directamente do frasco. Fiquei um bocado enjoada, acho que hoje não janto. Só uma sandes de leitão ou assim. Sem pão!

Interpelo o Dan na esperança que tenha comido pior do que eu nas últimas 48 horas.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Grande turismo

Desde sempre que uns folhetos deixados regularmente na caixa do correio me fascinam. Anunciam excursões de um ou dois dias, seja à Figueira da Foz ou a Santiago de Compostela, com muita animação, a troco de pouco dinheiro e da livre assistência, sem nenhum compromisso, a uma demonstração de produtos.

Desde sempre que não me desfaço destes folhetos sem os ler com atenção. Quando estudava, acalentava a ideia de ir numa destas excursões. As histórias que uma única viagem daria.

Quem são as pessoas que partem às seis e um quarto da manhã, da Praça de Espanha ou da Estrada de Benfica, em autocarro Grande Turismo, à descoberta da agradável cidade de Chaves? E param num restaurante típico para pequeno-almoço (café com leite, pão, manteiga e marmelada)? E, à última hora da tarde, chegam ao Hotel, para o jantar e vestem-se elegantemente para assistir ao Grandioso espectáculo no Casino da Figueira, onde poderão também dançar? E, no segundo dia, a seguir ao pequeno-almoço, são convidadas a assistir a uma amena demonstração de artigos exclusivos para a família e para o Lar, seguida de um suculento almoço como recordação da variada gastronomia da Região? E recebem um fantástico presente surpresa, tudo isto por apenas 7.980$00 / 39,80 €?

Quem são, também, as pessoas que conduzem estas amenas demonstrações? Quais são os seus dotes para vender cera de soalho a incautos, residentes em casas alcatifadas? Até que ponto seria possível gorar-lhes o esquema e pôr alguém da assistência a vender, em simultâneo, uma filiação no CDS-PP, um pacote Herbalife, uma nova religião ou bijutaria diversa? Será este programa, no qual se inclui Baile especial e jogos, uma oportunidade de sedução e enamoramento?

Como diria Frederico Lourenço, ai se me contratassem para escrever crónicas.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Pensamento musical (2)

Everybody's talking about
Bagism, Shagism, Dragism, Madism, Ragism, Tagism
This-ism, that-ism, is-m, is-m, is-m
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
[John Lennon, «Give Peace a Chance», 1969]

Somos todos ou anti-comunistas ou anti-fascistas: estas coisas até já nem querem dizer nada, ismos para aqui, ismos para acolá, as palavras é só bolinhas de sabão, parole parole parole (...).
[José Mário Branco, «FMI», escrito em 1979, editado originalmente em 1982]

Paroles et paroles et paroles
Écoute-moi
Paroles et paroles et paroles
Je t'en prie
Paroles et paroles et paroles
Je te jure
Paroles et paroles et paroles et paroles
Paroles et encore des paroles que tu sèmes au vent
[«Paroles», letra e música de Michaele, M. Chiosso e G. Ferrio, interpretação de Dalida e Alain Delon, 1973]

terça-feira, 3 de julho de 2007

Instant Karma's gonna get you

Este álbum, depois da advertência habitual em letras pequeninas “unauthorized copying, hiring, lending, public performance and broadcasting of this recording prohibited”, contém um aviso realmente assustador: Really bad karma if you steal this music!
Não vai dar para emprestar.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Livros

Aqui está uma pessoa com que se pode contar. Por ordem de recência, são estes os últimos cinco livros que li:

Frederico Lourenço, «A Máquina do Arcanjo»
Menos de 100 páginas, lê-se em uma hora. É a continuação de «Amar não Acaba» com o relato de mais ano e meio da vida do autor. A este ritmo, amar não acaba nem daqui por mais dez volumes. Entretanto, pus-me a ler o «Valsas nobres e sentimentais». A ideia para este livro terá sido: “Ai ninguém me contrata para escrever crónicas? Então vou publicar um livro de crónicas. Toma!”. Mentira, algumas até foram publicadas, inclusive na revista «Máxima». Enfim, o problema é meu que me deu uma febre de Frederico Lourenço, embora não ao ponto de ler a Odisseia ou a Ilíada.

Maria Antónia Oliveira, «Alexandre O`Neill - Uma biografia literária»
Não sei dizer nada sobre a técnica da autora mas o livro é excelente e muito se deverá à capacidade para não interferir com o biografado. Resolvi, então, começar a ler «Anos 70, Poemas Dispersos», óptimo antídoto para os enjoos provocados pelo «Valsas nobres e sentimentais».

Jerry Scott e Jim Borgman, «Autoimóvel», série Zits
Tal como o título em português indica, provém do inglês «Are We Out of the Driveway Yet?». Tem outras tiras sobre blogues que hei-de procurar no original para colocar aqui.

Daniel Pink, «A Whole New Mind, why right-brainers will rule the future»
O livro interessou-me bastante pela identificação e distinção das personalidades consoante são dominadas pelo hemisfério esquerdo ou direito do cérebro. A segunda parte, respeitante às capacidades que devemos aperfeiçoar para vencer no futuro, fica para quando decidir pôr em prática o meu plano maquiavélico de conquistar o mundo.

Lorrie Moore, «Birds of America»
Li o «Self Help», da mesma autora, por recomendação e empréstimo do Pedro. Gostei imenso e resolvi comprar este em Nova Iorque. É muito bom. Acho que vale a pena salientar que contém duas páginas inteiras de “Ha! Ha! Ha!”. Não estou a inventar, podem confirmar aqui. Uma rapariga provavelmente dominada pelo hemisfério direito do cérebro.

Passo à Inês, cá por coisas.

Ponha-me isso por escrito

domingo, 1 de julho de 2007

Tu devias ter um blogue

Senti-me visada ao ler o excerto do texto da Charlotte na última Atlântico. Também eu disse, a cerca de apenas duas pessoas, “tu devias ter um blogue”. Tinha já alinhavadas as minhas explicações sobre o assunto quando me ocorreu que o artigo do qual aquele excerto foi retirado devia certamente conter as minhas explicações sobre o assunto. Li o artigo, sem comprar a revista bem entendido, e confirmei. Em resumo, “tu devias ter um blogue” equivale a “vai chatear outro” ou, como diz o meu chefe, “ponha-me isso por escrito”.

PS - Nenhuma das cerca de apenas duas pessoas acatou a sugestão, o que sempre seria indiferente para a comunidade blogosférica mas não para mim.